Circular da Vacinação |
Circular da Vacinação
A PARAMIXOVIROSE é uma doença
terrível provocada por um PMV-1 vírus, muito similar ao que
provoca a Doença de Newcastle nos galináceos.
A referida virose tem impactos nervosos (torcicolo) e renais
(poliúria)
que não surgem obrigatoriamente juntos: nos últimos anos há
mesmo
bastantes casos nos quais a doença só se declara por um tremor
discreto ou por uma ligeira diarreia crónica.
A VACINAÇÃO É O ÚNICO MEIO PARA PREVENIR EFICAZMENTE
A PARAMIXOVIROSE.
Todos os columbófilos têm o dever incontornável de vacinar porque:
DECORRE OBRIGATORIAMENTE
DA LEI.
REGULAMENTO
DESPORTIVO NACIONAL ARTIGO 3º 1. Só poderão tomar parte em concursos de pombos correio, os columbófilos que estejam nas seguintes condições: ... f) Terem procedido às vacinações e outras acções do foro de sanidade decretadas pela FPC. |
Temos de preservar a
credibilidade do nosso desporto em relação às
autoridades sanitárias nacionais e estrangeiras.
Neste contexto é nossa obrigação sublinhar que quando
são detectados casos de Paramixovirose, a intervenção
dos serviços sanitários é sempre drástica e
implacável, eliminando as aves suspeitas e
impossibilitando a continuação da campanha desportiva
nas zonas atingidas.
PROTECÇÃO EFECTIVA DAS
SUAS COLÓNIAS
Vacinar é a única forma segura de proteger os nossos
valiosos pombos: não só os voadores mas também os
reprodutores que constituem a reserva genética das
colónias.
Uma vacinação bem sucedida contra a paramixovirose implica:
A utilização de uma
vacinação válida
Segundo as recomendações da Associação dos
Veterinários Especialistas em Aves e dos serviços do
Ministério da Agricultura deve usar-se uma vacina
injectável, específica para pombos. A vacina bebível
à base da estirpe viva La Sota é de prescrever, uma vez
que proporciona uma protecção rápida, mas de modo
superficial e de duração muito restrita.
A utilização de uma
vacina bem conservada
Deve assegurar-se de que a cadeia de frio nunca seja
interrompida desde do fabrico da vacina até ao momento
da sua aplicação.
Só vacinar pombos 100
por cento saudáveis
Antes de vacinar, submeter os pombos a um rastreio
sanitário ou então fazer, de modo empírico, alguns
tratamentos básicos contra eventuais parasitoses e
contra eventuais infecções bacterianas.
Vitaminar
Estimular as aves a desenvolverem uma boa e rápida
imunidade, vitaminando-as alguns dias antes e após a
vacinação.
COMO VACINAR?
No momento da utilização, a vacina deve estar à temperatura ambiente;
Injectar de maneira subcutânea na parte posterior do pescoço, apontando a agulha na direcção caudal, conforme esquema da figura
Não desinfectar a pele do pombo;
Utilizar preferencialmente agulhas descartáveis mudando frequentemente de agulha;
Não usar agulhas demasiadamente grossas nem demasiadamente finas.
Fig. 1
COMO PROVAR QUE OS POMBOS FORAM VACINADOS?
Conservar o rótulo do frasco com o número do lote e prazo de validade da vacina;
Anotar a data da vacinação, os números das anilhas dos pombos vacinados e a identificação das testemunhas;
Preencher a declaração de vacinação que se anexa a esta circular e entregar na colectividade até 31 de Dezembro de 2001;
As colectividades deverão manter devidamente arquivado este processo, salvo, se a respectiva Associação Distrital ou a Federação o venha a requisitar.
Os columbófilos que tenham vacinado anteriormente à saída desta circular deverão preencher a declaração com os dados que têm disponíveis, indicando, sempre que possível, testemunhas que possam atestar o cumprimento desta obrigação .
As falsas declarações serão punidas de acordo com o previsto no regulamento disciplinar e desportivo.