Circular da Vacinação 2004-2005 |
Circular da Vacinação 2004-2005
A PARAMIXOVIROSE é uma doença
terrível provocada por um PMV-1 vírus, muito similar ao que
provoca a Doença de Newcastle nos galináceos.
A referida virose tem impactos nervosos (torcicolo) e renais
(poliúria) que não surgem obrigatoriamente juntos: nos últimos
anos há mesmo bastantes casos nos quais a doença só se declara
por um tremor discreto ou por uma ligeira diarreia crónica.
A VACINAÇÃO É O ÚNICO MEIO PARA PREVENIR EFICAZMENTE
A PARAMIXOVIROSE.
Todos os columbófilos têm o dever de vacinar porque:
DECORRE OBRIGATORIAMENTE DE DIRECTIVAS EMANADAS PELO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E DA UNIÃO EUROPEIA.
O regulamento desportivo nacional
prevê a vacinação como obrigatória..
REGULAMENTO
DESPORTIVO NACIONAL ARTIGO 3º 1. Só poderão tomar parte em concursos de pombos correio, os columbófilos que estejam nas seguintes condições: ... f) Terem procedido às vacinações e outras acções do foro de sanidade decretadas pela FPC. |
Neste contexto é nossa obrigação sublinhar que quando
são detectados casos de Paramixovirose, a intervenção
dos serviços sanitários é sempre drástica e
implacável, eliminando as aves suspeitas e
impossibilitando a continuação da campanha desportiva
nas zonas atingidas.
PROTECÇÃO EFECTIVA DAS
SUAS COLÓNIAS
Vacinar é a única forma segura de proteger os pombos
voadores e reprodutores que constituem a reserva
genética das colónias.
Uma vacinação bem sucedida contra a paramixovirose implica:
A UTILIZAÇÃO DE UMA VACINA HOMOLOGADA
Segundo directiva emanada pela Direcção Geral de Veterinária só estão autorizadas por aquele organismo as seguintes vacinas:
COLOMBOVAC PMV / POX
NOBILIS PARAMIXO P201
A FPC ALERTA QUE A UTILIZAÇÃO DESTAS VACINAS RESULTA DE UM IMPERATIVO LEGAL!
A EVENTUAL UTILIZAÇÃO DE OUTRAS VACINAS É UM ACTO QUE CONTRARIA AS DISPOSIÇÕES LEGAIS EM VIGOR.
A utilização de uma
vacina bem conservada
Deve assegurar-se de que a cadeia de frio nunca seja
interrompida desde do fabrico da vacina até ao momento
da sua aplicação.
Só vacinar pombos 100
por cento saudáveis
Antes de vacinar, submeter os pombos a um rastreio
sanitário ou então fazer, de modo empírico, alguns
tratamentos básicos contra eventuais parasitoses e
contra eventuais infecções bacterianas.
Vitaminar
Estimular as aves a desenvolverem uma boa e rápida
imunidade, vitaminando-as alguns dias antes e após a
vacinação.
COMO VACINAR?
No momento da utilização, a vacina deve estar à temperatura ambiente;
Injectar de maneira subcutânea na parte posterior do pescoço, apontando a agulha na direcção caudal, conforme esquema da figura;
Não desinfectar a pele do pombo;
Utilizar preferencialmente agulhas descartáveis mudando frequentemente de agulha;
Não usar agulhas demasiadamente grossas nem demasiadamente finas.
COMO PROVAR QUE OS POMBOS FORAM
VACINADOS?
Prevendo a possibilidade das entidades sanitárias, a qualquer momento, poderem requerer os dados comprovativos da vacinação, a Federação recomenda:
Conservar o rótulo do frasco com o número do lote e prazo de validade da vacina;
Anotar a data da vacinação, os números das anilhas dos pombos vacinados e a identificação das testemunhas;
Preencher a declaração
de vacinação, e entregar na colectividade até 31 de
Dezembro de 2004;
(faça clique aqui para abrir a
declaração de vacinação)
As colectividades deverão manter devidamente arquivado este processo, salvo, se a respectiva Associação Distrital ou a Federação o venha a requisitar.
Oportunamente, a FPC fará chegar a cada colectividade um impresso de controle da vacinação. Neste documento constarão os seguintes campos: identificação (nome e licença federativa) de todos os columbófilos inscritos na colectividade, n.º de pombos recenseados, n.º de pombos vacinados, vacina utilizada, n.º do lote e data de validade. Esta folha de controle depois de preenchida deverá ser autenticada pelo respectivo conselho técnico da colectividade e enviada á FPC.
Falsas declarações serão punidas.