Circular da Vacinação |
Circular da Vacinação
A PARAMIXOVIROSE é uma doença terrível provocada por um PMV-1 vírus, muito similar ao que provoca a Doença de Newcastle nos galináceos. A referida virose tem impactos nervosos (torcicolo) e renais (poliúria) que não surgem obrigatoriamente juntos: nos últimos anos há mesmo bastantes casos nos quais a doença só se declara por um tremor discreto ou por uma ligeira diarreia crónica. A VACINAÇÃO É O ÚNICO MEIO PARA PREVENIR EFICAZMENTE A PARAMIXOVIROSE.
Todos os columbófilos têm o dever de vacinar porque:
1. DECORRE OBRIGATORIAMENTE DE DIRECTIVAS EMANADAS PELO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E DA UNIÃO EUROPEIA.
2. O regulamento desportivo nacional prevê a vacinação como obrigatória.
REGULAMENTO DESPORTIVO NACIONAL
ARTIGO 3º1. Só poderão tomar parte em concursos de pombos correio, os columbófilos que estejam nas seguintes condições:
... f) Terem procedido às vacinações e outras acções do foro de sanidade decretadas pela FPC.
ALERTA
Se vierem a ser detectados casos de Paramixovirose, a intervenção dos serviços sanitários será sempre drástica e implacável, passando pela eliminação das aves suspeitas e interdição da campanha desportiva nas zonas atingidas.
3. PROTECÇÃO EFECTIVA DAS SUAS COLÓNIAS
Vacinar é a única forma segura de proteger os pombos voadores e reprodutores que constituem a reserva genética das colónias.UMA VACINAÇÃO BEM SUCEDIDA CONTRA A PARAMIXOVIROSE IMPLICA:
a) A UTILIZAÇÃO DE UMA VACINA HOMOLOGADA
Segundo directiva emanada pela Direcção Geral de Veterinária só estão autorizadas por aquele organismo as seguintes vacinas:
- Colombovac PMV
- Colombovac PMV / POX
- Nobilis Paramixo P201
A UTILIZAÇÃO DESTAS VACINAS RESULTA DE UM IMPERATIVO LEGAL! A EVENTUAL UTILIZAÇÃO DE OUTRAS VACINAS É UM ACTO QUE CONTRARIA AS DISPOSIÇÕES LEGAIS EM VIGOR.
b) A UTILIZAÇÃO DE UMA VACINA BEM CONSERVADA
Deve assegurar-se de que a cadeia de frio nunca seja interrompida desde o fabrico da vacina até ao momento da sua aplicação.c) SÓ VACINAR POMBOS SAUDÁVEIS
Antes de vacinar, submeter os pombos a um rasteio sanitário ou então fazer, de modo empírico, alguns tratamentos básicos contra eventuais parasitoses e contra eventuais infecções bacterianas.d) VITAMINAR
Estimular as aves a desenvolverem uma boa e rápida imunidade, vitaminando-as alguns dias antes e após a vacinação.
COMO VACINAR?
1. No momento da utilização, a vacina deve estar à temperatura ambiente;
2. Injectar de maneira subcutânea na parte posterior do pescoço, apontando a agulha na direcção caudal, conforme esquema da figura:
3. Não desinfectar a pele do pombo;
4. Utilizar agulhas descartáveis mudando frequentemente de agulha;
5. Não usar agulhas demasiadamente grossas nem demasiadamente finas.
COMO PROVAR QUE OS POMBOS FORAM VACINADOS?
Prevendo a possibilidade das entidades sanitárias, a qualquer momento, poderem requerer os dados comprovativos da vacinação, a Federação optou por incluir no programa de recenseamento (RecPom 2008) a possibilidade de se retirar uma lista de vacinação.
O QUE CONSTA NA LISTAGEM DE VACINAÇÃO?
Na listagem consta a identificação do associado (nome e licença federativa), qual a vacina utilizada, o respectivo lote e os pombos recenseados e vacinados para a campanha desportiva 2008
(ver exemplo anexo A).
MUITO IMPORTANTE Os columbófilos deverão excluir (através da marcação de um “X”) os pombos que não foram vacinados. Esta situação aplicar-se-á aos pombos que, embora constem do recenseamento, à data da vacinação já não se encontram em poder do seu proprietário (por exemplo: pombos desaparecidos, oferecidos, mortos...). |
COMO SE PROCEDE Á VALIDAÇÃO DA LISTAGEM DE VACINAÇÃO?
Cada associado deve apresentar ao conselho técnico da sua colectividade os comprovativos em como vacinou os seus efectivos. No cartão de vacinas distribuído pela FPC deverá anotar-se a data da vacinação, o número de pombos vacinados, colando o selo que acompanhará as embalagens das vacinas. No caso da embalagem não conter o selo deverá recortar e colar no respectivo cartão o excerto onde se identifica a marca, o lote e a respectiva validade. A colectividade deverá validar esta informação verificando todos os dados (n.º de pombos recenseados, n.º de pombos vacinados, n.º de pombos constantes do recenseamento e excluídos do acto de vacinação, n.º de doses da vacina utilizada) após o que imprimirá a respectiva lista em triplicado (uma via para o sócio, outra para a colectividade e outra para a FPC). As listas deverão ser assinadas pelos respectivos associados e responsáveis pelo conselho técnico da colectividade, sendo, finalmente, aposto o carimbo da colectividade.
DATA DE ENVIO DA LISTAGEM DE VACINAÇÃO Á FPC?
As listas de vacinação deverão ser enviadas à FPC até 31 de Dezembro de 2007.
CASO SEJAM ADICIONADOS POMBOS AO RECENSEAMENTO É POSSÍVEL EMITIR NOVA LISTAGEM DE VACINAÇÃO?
Não só é possível como é desejável que perante eventuais alterações no quadro de pombos recenseados (por exemplo: adicionais ao recenseamento) a colectividade emita nova listagem de vacinação, mediante os novos comprovativos apresentados pelos respectivos sócios.
AS COLECTIVIDADES DEVEM MANTER EM ARQUIVO AS LISTAGEM DE VACINAÇÃO?
As colectividades deverão manter arquivadas as respectivas declarações salvo se a respectiva Associação Distrital as venha a requisitar.
Falsas declarações serão punidas.